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segunda-feira, 8 de março de 2010

As Faces de Alice 2: Mais Vídeo Games


E mais uma vez venho aqui para falar de jogos com o tema “Alice no País das Maravilhas”.
As aventuras malucas da meiga garotinha abrem um grande leque visual a ser explorado. E exploram mesmo! A lista de filmes, quadrinhos, brinquedos, pelúcias, teatros, clipes e toda e qualquer outra parafarnália com a temática de Alice, é muito longa. Só de filmes já é uma infinidade. Com os jogos não poderia ser diferente: outra infinidade, por isso é que volto aqui para dar continuidade ao mesmo assunto.
É claro que no quesito de games, a lista de faces da Alice é menor, o que, para mim, não é muito compreensível, já que o tema é de uma interatividade muito maior que o cinema pode proporcionar. Bem, vamos então ao resto da lista.

Kingdom Hearts: O cenário do País das Maravilhas
Plataformas: Ps2, GameBoy Advanced
Nota: 1 cogumelo

Não dá para ignorar o fato desse jogo não ter o roteiro completamente voltado á história de Alice, nem que não se pode jogar com a garota, ou nenhum dos personagens baseados na obra de Lewis Carroll, então só será possível analisar esse jogo se for observado também todo o resto em geral, porém a nota vai apenas para o cenário em questão.
A história do jogo é: O “rei” Mickey sumiu, e um garoto (que se veste muito mal) com uma chave mágica chamada de KeyBlade, deve adentrar os demais desenhos da Disney com suas variadas mitologias para descobrir onde o camundongo foi parar.
Não parece ser tão ruim assim falando, já que é possível interagir com diversos personagens da empresa que mudou a infância de diversas pessoas. Era pra ser muito gratificante você poder assumir alguém com quem se identifica e poder conversar com os heróis dos desenhos que tanto te marcaram. Mas não é assim que o jogo funciona, na verdade.
Sora não é nada carismático. Não dá para se identificar com ele, pois ele age como um completo personagem de RPG sem muitos traços ou ações que pessoas normais tem. E ele se veste muito mal. É bom frisar isso, porque o design da personagem é péssimo, e suas falas são todas genéricas de personagens de RPGs o que não impressiona mais já que temos milhares de personagens com a personalidade de Sora, ou seja, ele é estereotipado ao extremo, e isso é péssimo. Talvez isso tenha sido feito para homenagear os outros personagens de RPGs, mas ao meu ver, não funcionou.
O jogo é mais ou menos em plataforma, e tem um clima de RPG, porém sua jogabilidade é simplesmente deplorável. As batalhas são muito ruins, e se fosse em turnos, como os antigos RPGs da Square, seria muito mais agradável.
Agora vamos falar da parte onde aparecem os vilões e heróis do tema do blog: O cenário onde você vai ao País das Maravilhas.
Não. Ele não pode ser considerado o País das Maravilhas. É apenas uma versão emulada dele. Os jogos de Alice que antecedem este apresentam isso muito melhor, e sendo um jogo que veio muito depois de American McGee’s Alice, o resultado se torna ainda pior. Até mesmo o País das Maravilhas do jogo 2-D de GameBoy Color é melhor que este. Não é bom copiar os jogos antigos, nem é preciso superá-los, ainda mais porque a intenção do jogo nem é a de fazer algo focado totalmente no País das Maravilhas, mas caprichar o mínimo neste só pro ser o cenário mais fraco (que não seja para a introdução) é um coice aos fãs da animação da Disney.
O País das Maravilhas emulado por Kingdom Hearts é feito por quatro salas: A fortaleza das portas, a sala onde fica a porta falante, o jardim da rainha (também campo de croquet) e uma floresta. Porém é tudo muito mal formulado e sem dimensões. Sem dimensões mesmo, pois os cenários são todos encaixotados e coisas como o céu, ou o grande labirinto da rainha, são meros papéis de parede.
O melhor é que constantemente você é levado á sala com a porta falante, porém de outro ângulo e em outra dimensão de tamanho, e isso ficou legal na parte dos puzzles e também fica dentro da temática, porém SÓ isso é muito pouco. O engraçado é que achei os demais cenários, como por exemplo, o mundo de Hércules, muito mais caprichados que este. Nenhum dos outros que joguei até agora são encaixotados.
Durante sua estadia no País das Maravilhas, é preciso ficar muito tempo desbravando a floresta encaixotada, e pular de cogumelos feitos de tortas para galhos, para diversas outras coisas do cenário, porém isso é péssimo: o pulo de Sora é simplesmente terrível. E quantas vezes não é preciso tomar os mesmos caminhos para chegar onde errou o pulo para simplesmente errar de novo? Jogar se torna extremamente cansativo por causa disso.
Kingdom Hearts tem uma premissa muito boa e a idéia não é ruim, porém é muito mal executada, e metade disso é devido à escolha do protagonista do jogo, porém isso só vale para o primeiro jogo, e estranhei muito algo tão ameno para uma série tão conhecida, portanto deduzo que as sequencias sejam melhores (vide isso também na série Street, que fez sua grande fama apenas a partir do segundo jogo).
Mas uma coisa que merece meus aplausos em pé são os gráficos da Rainha Vermelha, da Alice, das cartas e do coelho branco, estão ótimos e lembram bem o desenho da Disney, mas é só, e é o que garante o único cogumelo que este cenário recebe na lista.

Tim’s Burton Alice in Wonderland – The Game
Plataformas: Wii, PC
Nota: 3 cogumelos

Não é de se esperar muito, de qualquer que seja o jogo baseado em qualquer que seja o filme, porém Alice por Tim Burton dava uma pontinha de esperança em mudar isso, uma vez que o roteiro do filme foi claramente influenciado pelo jogo do American McGee, que é extremamente bom. Isso dava uma ponta de esperança que o jogo do filme ao menos tentasse superar sua fonte.
Porém o resultado é um jogo visualmente muito bonito, porém que não passa de uma enorme propaganda para chamar as pessoas para o cinema. Ele não foi pensado para ser um jogo que caminha pelas próprias pernas, portanto fica na lista dos demais jogos baseados em filme apenas para promoção.
Alice in Wonderland está muito abaixo do nível dos jogos da atualidade, mas mais que isso, Alice in Wonderland lembra os antigos jogos de Playstation 1, tais como Harry Potter e a Pedra Filosofal, e é esse efeito de nostalgia que ele causa, mais os efeitos de luzes do jogo, e a jogabilidade simples e divertida que lhe garantem os três cogumelos.
É um jogo diferente, pois você não controla a personagem do título, mas sim os outros seres que habitam o lugar imaginário. Chocante. Por um lado é bom, já que a premissa é a de uma experiência de jogo diferenciada, entretanto a execução não fica tão boa nessa versão, pois a lombriga de controlar a menina, que aqui é uma pirralha e só fica atrapalhando, é muito grande, uma vez que sue antecessor é muito marcante.
Mesmo assim o jogo é simples e divertido, os puzzles são bem bolados e as habilidades das personagens são bem utilizadas. A história do filme parece estar compacta no jogo, e é isso que não o faz parecer um jogo como os atuais, pois é tudo muito resumido e a história é mostrada muito rapidamente, como qualquer um dos filmes de Michael Bay.

Tim’s Burton Alice in Wonderland – The Game
Plataformas: Nintendo DS
Nota: 5 cogumelos

O conceito é o mesmo que a versão de Wii/PC, porém, a execução é outra, e esta sim dá certo, o que faz com que este jogo merece ser analisado separado de sua outra versão.
O negócio deste game também é controlar os outros personagens guiando Alice, porém houve certa adaptação na história, o que faz muita diferença. A versão de DS se desprendeu do filme, e caminha com as próprias pernas como um jogo propriamente dito, portanto não cometeu o erro dos demais jogos que são inspirados em filmes.
A história aqui também é compacta, porém isso não é um problema, pois ela é passada com mais cuidado que o outro jogo, e aqui há um grande diferencial: O País das Maravilhas está fragmentado, e Alice é guiada para encontrar esses pedaços, para poder tornar Underland em Wonderland. Um conceito compacto bem mais interessante que as outras versões do jogo, que apenas apresentam o visual e um resumo da história do filme.O cenário e o design de personagens é uma maravilha á parte. Tudo é muito bizarro, e o estilo “cartoon” chega a lembrar com muito sucesso, as animações do Tim Burton, tais como “Noiva Cadáver” e “O Estranho Mundo de Jack”, e isso é um ponto positivo muito bom, já que o jogo tem a cara da excentricidade do diretor. O outro tenta fazer isso, mas o jogo é genérico demais para deixar esse aspecto em destaque.
A personagem do título, por não ser controlada, apenas segue ou o coelho branco, o chapeleiro, a lagarta ou o gato sorridente, e isso faz com que ás vezes ela atrapalhe mais que ajude aos moradores do País das Maravilhas, mas a jogabilidade leve e divertida dribla isso sem maiores problemas.
Alice de DS é um jogo único, tanto na parte gráfica como na jogabilidade. É uma ótima adaptação do filme, que estreou batendo recordes nos cinemas estrangeiros (aqui só chega na segunda semana de Abril), mas também funciona como um jogo sozinho, pois tem atitude e personalidade, e é por isso que pode ser classificado em 5 cogumelos.

Fushigi no Kuni no Alice
Plataforma: GameBoy Adavanced
Nota: 5 cogumelos

Antes de me despedir, e concluir o artigo, vou retomar um dos jogos já analisados antes: Fushigi no Kuni no Alice, o jogo de cartas que mencionei não ter paciência para aprender a jogar.
O jogo é extremamente viciante, o que faz seu aprendizado uma mera conseqüência da simples diversão de jogá-lo. O game é basicamente uma caça ao tesouro em tática, e você disputa contra personagens do País das Maravilhas para ver quem consegue cumprir os objetivos primeiro, por exemplo, você deve entregar um pedaço de queijo ao rato e depois ir para o ponto de chegada.
Para isso é necessário ir abrindo o tabuleiro em turnos para poder prosseguir, e a cada turno, uma carta para te ajudar ou atrapalhar seu adversário é recebida, e estas devem ser usadas para que você cumpra a missão antes e encontre logo o ponto final da fase.
Além de garantir uma grande diversão a perder horas e mais horas jogando, Fushigi no Kuni no Alice é ainda visualmente muito belo. Como já disse antes, uma tradução seria muito bem-vinda!

Bom, pode-se dizer que os poucos jogos com o tema do País das Maravilhas são compensados pela ótima qualidade que a maioria garante, e sim, admito que os 3 cogumelos que Fushigi no Kuni no Alice foram dados exatamente porque eu fui intolerante com o fato do jogo ser em japonês.
Para quem é fã, é muito legal conhecer todas essas faces de Alice, e para quem apenas gosta ou simpatiza com o mundo imaginado pela garotinha, é no mínimo divertido escolher um dos 5 ou 4 cogumelos e passar algumas horas de diversão virtual.
Como eu mencionei no começo do artigo, existe um leque muito grande de produtos com o tema de Alice no País das Maravilhas, e isso está aumentando ainda mais com a popularidade do filme, o que garante que eu com certeza voltarei a falar de jogos por aqui, mas é claro que não é só isso, e no próximo artigo, prometo voltar trazendo uma análise de diversos vídeo clipes musicais que tenham se baseado no clima maluco e adorável de Alice no País das Maravilhas.
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domingo, 7 de março de 2010

Alice de Tim Burton estreia quebrando recordes



Alice no País das Maravilhas dominou a bilheteria americana em seu final de semana de estreia. Depois de arrecadar US$ 41 milhões (números fechados) na sexta-feira, o longa dirigido por Tim Burton chega a US$ 116,3 milhões em 3.728 salas de exibição. É a melhor estreia do ano até agora.

Com esses números, a produção é a melhor estreia de todos os tempos de um filme que não é continuação. Fora dos EUA, Alice arrecadou US$ 94 milhões em 5.600 salas em 40 territórios, diz a Variety. A soma total é de US$ 210,3 milhões. É a quarta melhor estreia de um longa que não é uma sequência no resto do mundo. Também é a sexta melhor estreia da história e ficou bem à frente de Avatar, que teve US$ 77 milhões em seu primeiro final de semana, ficando em 29º lugar em todos os tempos. O primeiro colocado da lista é Batman - O Cavaleiro das Trevas, com US$ 158,4 milhões.

Em segundo lugar nos Estados Unidos neste final de semana, bem longe de Alice, ficou Brooklyn´s Finest, com US$ 13,5 milhões.

O filme estreia no Brasil no dia 23 de abril.

Alice é baseado nos livros de Lewis Carroll. A produção é da Disney, mas é muito mais sombria do que a versão em animação que o próprio estúdio lançou em 1951. O longa tem exibição em 3D e IMAX e mostra novamente a história de Alice, agora com 19 anos e que retorna ao mundo fantástico em que esteve quando era apenas uma menininha. Lá, ela se encontra mais uma vez com seus amigos Coelho Branco, os irmãos Tweedledee e Tweedledum, Dormouse, a Lagarta, o Gato de Cheshire e o Chapeleiro Louco. Alice embarca numa viagem para descobrir seu verdadeiro destino e também para enfrentar a Rainha Vermelha (na foto ao lado) e seu reinado de terror. O roteiro é baseado nos livros Alice no País das Maravilhas (de 1865) e Alice no País do Espelho (de 1871), que é a continuação da saga da personagem.

No elenco estão Mia Wasikowska como Alice, Johnny Depp como o Chapeleiro Louco, Helena Bonham Carter como a Rainha Vermelha, Crispin Glover como o Valete de Copas, Christopher Lee como o Jabberwock entre outros.

Fonte: O capacitor (http://ocapacitor.uol.com.br/cinema/nota-alice_estreia_quebrando_recordes-1661.html)

Filme estreia bem e pode superar Avatar !

O filme novo de Tim Burton chegou muito bem aos cinemas americanos. Nessa sexta-feira, 5 de março, Alice no País das Maravilhas teve a melhor arrecadação de um lançamento no mês de março em todos os tempos com US$ 45 milhões. Segundo especialistas, se o bom desempenho se mantiver no sábado e domingo, o filme chegará ao patamar de US$ 115 a US$ 120 milhões. Isso transformaria o longa na melhor estreia de uma produção em 3D da história.

E sabe do que mais? Esses números todos, se forem confirmados, darão a Alice um primeiro final de semana melhor que o de Avatar. Não é pouca coisa.

O filme é baseado nos livros de Lewis Carroll. A produção é da Disney, mas é muito mais sombria do que a versão em animação que o próprio estúdio lançou em 1951. O longa tem exibição em 3D e IMAX e mostra novamente a história de Alice, agora com 19 anos e que retorna ao mundo fantástico em que esteve quando era apenas uma menininha. Lá, ela se encontra mais uma vez com seus amigos Coelho Branco, os irmãos Tweedledee e Tweedledum, Dormouse, a Lagarta, o Gato de Cheshire e o Chapeleiro Louco. Alice embarca numa viagem para descobrir seu verdadeiro destino e também para enfrentar a Rainha Vermelha (na foto ao lado) e seu reinado de terror. O roteiro é baseado nos livros Alice no País das Maravilhas (de 1865) e Alice no País do Espelho (de 1871), que é a continuação da saga da personagem.

No elenco estão Mia Wasikowska como Alice, Johnny Depp como o Chapeleiro Louco, Helena Bonham Carter como a Rainha Vermelha, Crispin Glover como o Valete de Copas, Christopher Lee como o Jabberwock entre outros.



Fonte: O capacitor (http://ocapacitor.uol.com.br/cinema/nota-alice_no_pais_das_maravilhas_tem_otima_estreia-1657.html)

domingo, 28 de fevereiro de 2010

As Faces de Alice: Vídeo Games

Ao longo dos anos, desde um certo passeio de barco, a história de Alice no País das Maravilhas tomou diversas formas, e foi apresentada em diversas mídias e linguagens diferentes.
Atualmente, certo mercado em expansão tem tomado um grande espaço na mídia e na vida de diversas pessoas (a maioria delas, jovens), e este seria o gigantesco mercado dos games.
E assim, temos todos os tipos imagináveis (e inimagináveis) de jogos sendo colocados no mercado com poucos dias de diferença entre um lançamento e outro, e ainda sumindo das prateleiras como viagra.
E é claro, que uma história que teve o livro traduzido para praticamente todas as línguas, mais uma lista de mais ou menos cinqüenta filmes (não estou brincando!), umas trocentas peças teatrais, e assim segue a lista, não podia deixar de ganhar suas versões também nessa nova forma de entretenimento.
Esta lista não está na ordem de lançamento dos jogos, mas sim na ordem em que os joguei. Todos vão conter um sistema de avaliação em cogumelos, que funcionam como as “estrelas” de outras análises, porque As Faces de Alice se trata disso, não?

Fushigi no Yume no Alice
Plataforma: PCE
Nota: 2 Cogumelos

Este é um jogo de plataforma em 2-D com visão lateral. Nele controlamos Alice, cujo ataque principal é um grito super sônico. É um jogo muito legal, mas não consegue prender a atenção por muito tempo, sem falar nos chefes de fase, que não tem nada a ver com a história de Lewis Carroll. Apesar disso, a ambientalização é minimamente boa, e os inimigos do decorrer das fases lembram o conto original com muito sucesso, outra coisa em que este game é bem sucedido é na jogabilidade. Não é um jogo que realmente fez a diferença no mundo de Alice.

Alice in Wonderland
Plataforma: GameBoy Color
Nota: 3 cogumelos

O jogo é uma adaptação do desenho animado da Disney. Também controlamos Alice neste, seu principal (e único) ataque é o pulo. O game é em 2-D e intercala entre plataformas com visão lateral e visão aérea, onde Alice pode andar para diversas direções. Ele é recheado de mini-games, e o que mais achei interessante neste é que você meio que é livre para explorar todo o país das maravilhas, ambientalizado como o desenho de 1951, claro. Os gráficos são ótimos, ainda mais considerando a plataforma. A primeira vez que o joguei, não tinha gostado, mas conforme fui jogando, vi que era um ótimo título para o GameBoy Color, porém, seu maior contra esta na jogabilidade. É meio difícil controlar Alice, ainda mais em seus pulos.

American McGee’s Alice
Plataforma: Windows
Nota: 5 cogumelos

Jogo de plataformas em 3-D. Este é simplesmente perfeito... Nem a jogabilidade precária consegue tirar os méritos da história, dos cenários e do design. Jogar American McGee’s Alice é como se sentir dentro do próprio País das Maravilhas.
A história se passa depois dos dois contos originais, e Alice agora está bem crescidinha. Seus pais morreram em um incêndio, e ela tentou se matar após isso, por causa da culpa de estar no meio de uma visitinha a seu país imaginário quando o fogo começou, se tornando catatônica, quando o coelho branco a chama para retornar ao país das maravilhas para ajudar todos seus habitantes, lutando contra a rainha vermelha, que ficou louca e transformou todo o país dos sonhos em um grande pesadelo. A história não trás grandes surpresas, mesmo assim é complexa, já que adentramos o lado psicológico pós-traumático de Alice.
O maior ponto positivo do jogo está nos cenários e nas personagens, que estão impecáveis, mesmo anos e anos após seu lançamento, e este sim, é um jogo que fez diferença não só no mundo de Alice, como no mundo dos games, por causa de seu visual gótico e seu roteiro violento e bizarro.
Os ataques de Alice, neste, não são pulos, gritos super sônicos, cartinhas mágicas nem nada, são golpes de faca, brinquedos assassinos, evocações demoníacas e assim segue a lista de golpes da atormentada garota, e serão muito necessários, pois ela será perseguida por diversas criaturas com as quais se divertia antes dessa mudança repentina em sua vida.
E o mais interessante é que, tudo que ocorre no País das Maravilhas é reflexo (ahn... seria um trocadilho?) do que ocorre com Alice durante sua estadia no asilo.
American McGee’s Alice é, até então, o melhor jogo de Alice no País das Maravilhas, e a idade não diminui sua diversão: ele continua tão brilhante como antes! É jogar para ver. Um prato cheio em quesito visual para os fãs da história de Lewis Carroll.

Alice is Dead
Plataforma: PC
Nota: 5 cogumelos

Alice is Dead é um interessantíssimo jogo em flash no estilo “Point and Click”. Nele encontramos o cadáver de Alice, e a descoberta do que aconteceu nos leva a acontecimentos bizarros até o encontro com o assassino de Alice. Falar mais que isso, seria estragar o final de quem for jogar esse incrível jogo feito pela Legit Games.
Como a disponibilidade deste é freeware, então posso colocar o link para essa grande obra. Mas antes um pequeno aviso, prepare-se, pois o jogo é no mínimo chocante:

Episódio 1 de Alice is Dead: http://www.newgrounds.com/portal/view/511552

Episódio 2 de Alice is Dead: http://www.newgrounds.com/portal/view/524348

Alice in WordLand
Plataforma: Celular
Nota: 4 cogumelos

Alice no País das Palavras, como na tradução literal do título, é um jogo onde você controla a Alice, e seu objetivo é empurrar as letras dos cenários e formar palavras com elas para progredir. Por exemplo, você escreve pássaro e um pássaro aparece, você escreve chave e uma chave aparece, adicione um s ao final da palavra e outra chave surge. Os gráficos são bons, e o jogo é muito divertido.

Alice in Wonderland Mobile
Nota: 2 cogumelos

Jogo oficial para celulares baseado no filme de Tim Burton. Ele é totalmente focado nos quebra-cabeças. Os gráficos são bons, porém a jogabilidade é péssima. Os pulos da Alice são precisos demais, e tudo é muito travado no jogo, mesmo assim, os quebra-cabeças são bem bolados, e eles consistem em utilizar a habilidade das criaturas do País das Maravilhas para salvar a Alice.
Os cenários são muito bonitos e os personagens também, mas é difícil ficar jogando por muito tempo por causa da musica irritante e por causa da terrível jogabilidade, mas é legal ter Alice nos celulares para jogar no busão voltando da escola quando não tem ninguém para conversar.

Fushigi no Kuni no Alice
Plataforma: GBA
Nota: 3 cogumelos (correção: 5 cogumelos)

Belíssimo jogo de GBA, com visual estupendo e sons razoavelmente bons. Mas, não é possível joga-lo muito bem, pois o dito cujo é em japonês, e foi-se a época que eu tinha paciência de aprender tudo na marra. Pelo que entendi, é um tipo de jogo no estilo Tactics, e você utiliza de cartas para ir abrindo campos em uma espécie de tabuleiro para poder avançar. Apesar da jogabilidade estranha e difícil de entender, o jogo é muito bonito, seria legal se resolvessem traduzir ele para nós!

Bom, esses são os jogos que conheci de Alice no País das Maravilhas, e logo voltarei a comentar mais sobre os jogos, pois vai sair Alice por Tim Burton – o jogo oficial do filme. Estou muito ansioso, pois a premissa é sedutora, mas vamos ver se fica tão bom quanto American McGee’s Alice, que aliás, está prometendo uma continuação para 2011, fiquem com o teaser trailer do jogo como encerramento:

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Galeria de fotos do filme de Tim Burtom



















Clique nas imagens para ampliá-las. (Algumas fotos agradeço ao Felipe Holanda)